sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

La muchacha caracol

(Cuento de la nacionalidad tibetana)

Cierta vez y en cierto lugar había tres hermanas: la hermana Oro, la hermana Plata y la hermana Caracol. Las tres eran inteligentes, laboriosas y bellas como los crisantemos de la montaña. La hermosura de las muchachas cobró fama por lo que el ir y venir de los jóvenes de las aldeas cercanas y lejanas para proponerles matrimonio era tan interminable como la ronda de las abejas en la primavera. Sin embargo, las hermanas Oro y Plata tenían muchas pretensiones, con mucha malicia; a éste lo encontraban pobre, aquél otro era feo, de forma que escogiendo y escogiendo no habían encontrado todavía uno que las satisficiera. Pero la hermana Caracol no se parecía en nada a las otras dos. Aunque muy pequeña, era bondadosa y sólo pretendía un joven laborioso como compañero para sus días.
Una madrugada, cuando la hermana Oro se disponía a ir a buscar agua con el cubo áureo a la espalda, abrió la puerta de la casa y se pegó tal susto que tuvo que retroceder. Y es que en el umbral estaba durmiendo un mendigo viejo, sucio y harapiento, que le obstaculizaba el paso..

cuento completo
Bookmark and Share

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Cuando los ángeles lloran



hico Méndez lo mataron
era un defensor y un ángel
de toda la Amazonía
El murió a sangre fría
lo sabía Color de Melo
y también la policía
Cuando los ángeles lloran
lluvia cae sobre la aldea
lluvia sobre el campanario
alguien murió...
Un ángel cayó
un ángel murió
un ángel se fue
y no volverá
Cuando el asesino huía
Chico Méndez se moría
la selva se ahogaba en llanto
El dejó dos lindos críos
una esposa valerosa
y una selva en agonía.
Cuando los ángeles lloran
es por cada árbol que muere
cada estrella que se apaga
oh no.
Un ángel cayó
un ángel murió
un ángel se fue
y no volverá
Un ángel cayó
un ángel murió
un ángel se fue
se fue volando en madrugada
Cuando los ángeles lloran
Cuando los ángeles lloran
lloverá
Bookmark and Share

domingo, 5 de setembro de 2010

Comprehensible Input

Bookmark and Share

EUA somem na escuridão - America goes dark




America goes dark
EUA somem na escuridão
Por Paul Krugman
8 de agosto de 2010




The lights are going out all over America — literally. Colorado Springs has made headlines with its desperate attempt to save money by turning off a third of its streetlights, but similar things are either happening or being contemplated across the nation, from Philadelphia to Fresno.

As luzes se apagam em todo Estados Unidos. A cidade de Colorado Springs estampou nas manchetes dos jornais locais sua intenção desesperada de economizar dinheiro apagando um terço de seus semáforos, mas estão acontecendo coisas parecidas em todo o país, desde a Filadélfia até Fresno.

Meanwhile, a country that once amazed the world with its visionary investments in transportation, from the Erie Canal to the Interstate Highway System, is now in the process of unpaving itself: in a number of states, local governments are breaking up roads they can no longer afford to maintain, and returning them to gravel.

Contudo, um país que assombrou o mundo com seus visionários investimentos nos transportes, desde o canal de Erie até o sistema de autopistas interestatais, agora se encontra em um processo de despavimentação: em vários estados, os governos locais estão destruindo estradas que não já não podem mais manter e reduzindo-as a cascalho.

And a nation that once prized education — that was among the first to provide basic schooling to all its children — is now cutting back. Teachers are being laid off; programs are being canceled; in Hawaii, the school year itself is being drastically shortened. And all signs point to even more cuts ahead.

E uma nação que outrora valorizava a educação, que foi uma das primeiras a oferecer escolarização básica a todas as suas crianças, agora está fazendo cortes. Os professores estão sendo despedidos e os programas cancelados. No Havaí, até o curso escolar está acabando de maneira drástica. E tudo indica que no futuro mais ajustes serão feitos.

We’re told that we have no choice, that basic government functions — essential services that have been provided for generations — are no longer affordable. And it’s true that state and local governments, hit hard by the recession, are cash-strapped. But they wouldn’t be quite as cash-strapped if their politicians were willing to consider at least some tax increases.

Dizem-nos que não temos eleição, que as funções governamentais básicas – serviços essenciais proporcionados durante gerações – já não são viáveis. E é certo que os governos estaduais e locais, duramente açoitados pela recessão, estão sem recursos. Mas não estariam assim se seus políticos estivessem dispostos a considerar ao menos alguns aumentos de impostos.

And the federal government, which can sell inflation-protected long-term bonds at an interest rate of only 1.04 percent, isn’t cash-strapped at all. It could and should be offering aid to local governments, to protect the future of our infrastructure and our children.

E no governo federal, que pode vender bônus a longo prazo protegidos contra a inflação, com uma taxa de juros básica de 1,04%, não gasta o dinheiro. Poderia e deveria oferecer ajuda aos governos locais e proteger o futuro de nossas infraestruturas e de nossos filhos.

But Washington is providing only a trickle of help, and even that grudgingly. We must place priority on reducing the deficit, say Republicans and “centrist” Democrats. And then, virtually in the next breath, they declare that we must preserve tax cuts for the very affluent, at a budget cost of $700 billion over the next decade.
Mas Washington está prestando ajuda aos poucos, e até isso o faz a contragosto. Devemos dar prioridade à redução do déficit, dizem os republicanos e os democratas centristas. E logo, quase em seguida, afirmam que devemos manter as subvenções fiscais para os ricos, o que terá um custo previsto de 7 bilhões de dólares durante a próxima década.

In effect, a large part of our political class is showing its priorities: given the choice between asking the richest 2 percent or so of Americans to go back to paying the tax rates they paid during the Clinton-era boom, or allowing the nation’s foundations to crumble — literally in the case of roads, figuratively in the case of education — they’re choosing the latter.

Na prática, boa parte de nossa classe política está demonstrando quais são suas prioridades: quando podem escolher entre pedir que 2% dos estadounidenses mais abastados voltem a pagar os mesmos impostos que durante a expansão da Era Clinton ou permitir que derrubem a estrutura da nação – de maneira literal no caso das estradas e figurada no caso da educação -, preferem este último.

It’s a disastrous choice in both the short run and the long run. In the short run, those state and local cutbacks are a major drag on the economy, perpetuating devastatingly high unemployment.

É uma decisão desastrosa tanto a curto como a longo prazo. A curto prazo, esses cortes estatais e locais implicam um pesado empecilho para a economia e perpetuam o desemprego, que é devastadoramente elevado.

It’s crucial to keep state and local government in mind when you hear people ranting about runaway government spending under President Obama. Yes, the federal government is spending more, although not as much as you might think. But state and local governments are cutting back. And if you add them together, it turns out that the only big spending increases have been in safety-net programs like unemployment insurance, which have soared in cost thanks to the severity of the slump.
É crucial que os governos estaduais e locais tenham em mente as duras críticas da população a respeito do elevado o gasto público durante o governo Obama. Sim, o governo federal estadounidense gasta, ainda que não tanto como pensam. Mas os governos estatais e locais estão fazendo cortes. E, se somamos, o resultado é que os únicos incrementos relevantes no gasto público foram com programas de proteção social, como o seguro-desemprego, cujos custos dispararam por culpa da gravidade da crise econômica.

That is, for all the talk of a failed stimulus, if you look at government spending as a whole you see hardly any stimulus at all. And with federal spending now trailing off, while big state and local cutbacks continue, we’re going into reverse.

Isso quer dizer que, apesar do que dizem sobre o fracasso do estímulo, se observamos o gasto governamental em seu conjunto, não vemos estímulo algum. E agora que o gasto federal está reduzido, ao passo que os grandes recortes de gastos estatais e locais continuam, vamos para trás.

But isn’t keeping taxes for the affluent low also a form of stimulus? Not so you’d notice. When we save a schoolteacher’s job, that unambiguously aids employment; when we give millionaires more money instead, there’s a good chance that most of that money will just sit idle.

Mas não é também uma forma de estímulo manter os impostos baixos para os ricos? Não se percebe isso. Quando salvamos o posto de trabalho de um professor, isso ajuda o nível de emprego sem dúvida; quando, ao contrário, damos mais dinheiro aos multimilionários, é muito possível que a maior parte desse dinheiro fique imobilizada.

And what about the economy’s future? Everything we know about economic growth says that a well-educated population and high-quality infrastructure are crucial. Emerging nations are making huge efforts to upgrade their roads, their ports and their schools. Yet in America we’re going backward.

E sobre o futuro da economia? Tudo o que sabemos sobre o crescimento econômico diz que uma população culta e uma infraestrutura de alta qualidade são cruciais para o crescimento. As nações emergentes estão realizando enormes esforços para melhorar suas estradas, portos e colégios. Contudo, nos EUA estamos recuando.

How did we get to this point? It’s the logical consequence of three decades of antigovernment rhetoric, rhetoric that has convinced many voters that a dollar collected in taxes is always a dollar wasted, that the public sector can’t do anything right.

Como chegamos a esse ponto? É a consequência lógica de três décadas de retórica antigovernamental, uma retórica que convenceu numerosos eleitores de que um dólar arrecadado por impostos é sempre um dólar mal gasto, que o setor público é incapaz de fazer algo bem feito.

The antigovernment campaign has always been phrased in terms of opposition to waste and fraud — to checks sent to welfare queens driving Cadillacs, to vast armies of bureaucrats uselessly pushing paper around. But those were myths, of course; there was never remotely as much waste and fraud as the right claimed. And now that the campaign has reached fruition, we’re seeing what was actually in the firing line: services that everyone except the very rich need, services that government must provide or nobody will, like lighted streets, drivable roads and decent schooling for the public as a whole.

A campanha contra o governo sempre planteou como uma oposição à fraude, aos cheques enviados a rainhas da segurança social que conduzem luxuosos cadillacs e a grandes exércitos de burocratas que, de um lado a outro, movem documentos inutilmente. Mas isso são mitos; nunca houve tanta fraude como assegurava a direita. E agora que a campanha começa a dar frutos, vemos o que realmente havia na linha do fogo: serviços que todos, exceto os muito ricos, necessitam, serviços que devem ser proporcionados pelo governo, como reformas nas ruas, estradas transitáveis e escolarização decente para todos os cidadãos.

So the end result of the long campaign against government is that we’ve taken a disastrously wrong turn. America is now on the unlit, unpaved road to nowhere.

Portanto, o resultado final da prolongada campanha contra o governo é que demos um passo desastrosamente equivocado. Agora, os EUA transitam por uma estrada escura, sem luz, e sem asfalto, que não leva a lugar nenhum.

Tradução: André Rossi. Artigo traduzido de http://www.rebelion.org/noticia.php?id=111874. Fonte : http://www.attac.es/ee-uu-se-sume-en-la-oscuridad/.
Bookmark and Share

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Shooting an Elephant


Shooting an Elephant  

George Orwell



In Moulmein, in Lower Burma, I was hated by large numbers of people — the only time in my life that I have been important enough for this to happen to me. I was sub-divisional police officer of the town, and in an aimless, petty kind of way anti-European feeling was very bitter. No one had the guts to raise a riot, but if a European woman went through the bazaars alone somebody would probably spit betel juice over her dress. As a police officer I was an obvious target and was baited whenever it seemed safe to do so. When a nimble Burman tripped me up on the football field and the referee (another Burman) looked the other way, the crowd yelled with hideous laughter. This happened more than once. In the end the sneering yellow faces of young men that met me everywhere, the insults hooted after me when I was at a safe distance, got badly on my nerves. The young Buddhist priests were the worst of all. There were several thousands of them in the town and none of them seemed to have anything to do except stand on street corners and jeer at Europeans.

full short story here
Bookmark and Share

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Slavoj Zizek - First as Tragedy, Then as Farce



Em breve com legendas!
Bookmark and Share

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Estudo formal X Assimilação


LANGUAGE LEARNING (ESTUDO FORMAL)


O conceito de language learning está ligado à abordagem tradicional ao ensino de línguas, assim como é ainda hoje geralmente praticada nas escolas de ensino médio. A atenção volta-se à língua na sua forma escrita e o objetivo é o entendimento pelo aluno da estrutura e das regras do idioma através de esforço intelectual e de sua capacidade dedutivo-lógica. A forma tem importância igual ou maior do que a comunicação. Ensino e aprendizado são vistos como atividades num plano técnico-didático delimitado por conteúdo. Ensina-se a teoria na ausência da prática. Valoriza-se o correto e reprime-se o incorreto. Há pouco lugar para espontaneidade. O professor assume o papel de autoridade no assunto e a participação do aluno é predominantemente passiva.No caso do inglês ensina-se por exemplo o funcionamento dos modos interrogativo e negativo, verbos irregulares, modais, etc. O aluno aprende a construir frases no perfect tense, mas dificilmente saberá quando usá-lo.
É um processo progressivo e cumulativo, normalmente atrelado a um plano didático predeterminado, que inclui memorização de vocabulário e tem por objetivo proporcionar conhecimento metalinguístico. Ou seja, transmite ao aluno conhecimento a respeito da língua estrangeira, de seu funcionamento e de sua estrutura gramatical com suas irregularidades, de seus contrastes em relação à língua materna, conhecimento este que espera-se venha a se transformar na habilidade prática de entender e falar essa língua. Este esforço de acumular conhecimento torna-se frustrante na razão direta da falta de familiaridade com a língua.
Exemplo clássico de language learning são os inúmeros graduados em letras, já habilitados porém ainda com extrema dificuldade em se comunicarem na língua que teoricamente poderiam ensinar.


LANGUAGE ACQUISITION (ASSIMILAÇÃO)


Language acquisition refere-se ao processo de assimilação natural, intuitivo, subconsciente, fruto de interação em situações reais de convívio humano, em que o aprendiz participa como sujeito ativo. É semelhante ao processo de assimilação da língua materna pelas crianças; processo este que produz habilidade prático-funcional sobre a língua falada e não conhecimento teórico; desenvolve familiaridade com a característica fonética da língua, sua estruturação e seu vocabulário; é responsável pelo entendimento oral, pela capacidade de comunicação criativa, e pela identificação de valores culturais. Ensino e aprendizado são vistos como atividades que ocorrem num plano pessoal-psicológico. Uma abordagem inspirada em acquisition valoriza o ato comunicativo e desenvolve a autoconfiança do aprendiz.
Exemplo clássico de language acquisition são os adolescentes e jovens adultos que residem no exterior durante um ano através de programas de intercâmbio cultural, atingindo um grau de fluência na língua estrangeira próximo ao da língua materna, porém, na maioria dos casos, sem nenhum conhecimento a respeito do idioma. Não têm sequer noções de fonologia, nem sabem o que é perfect tense, verbos modais, ou phrasal verbs embora saibam usá-los intuitivamente.

leia mais aqui
Bookmark and Share

terça-feira, 3 de agosto de 2010

‘Prohibiciones verdes’ como palanca de impulso de las energías renovables

Mural de las prohibiciones verdes de la BLF (Federación de los trabajadores de los constructores) 
El origen de las “prohibiciones verdes”

Jesús M. Castillo, profesor del Departamento de Biología Vegetal y Ecología (Universidad de Sevilla) y militante de En lucha.
Las prohibiciones verdes son, quizás, el mejor ejemplo de un movimiento sindical eficaz a la hora de luchar contra la degradación ambiental. Nacieron en Australia en los inicios de los años setenta y aún continúan vivas. Una prohibición verde se produce cuando los y las trabajadoras organizados en un sindicato se niegan a trabajar en un proyecto que consideran injusto social y/o ambientalmente, de manera que se produce un boicot obrero.
Los y las trabajadoras organizados en la Federación de Trabajadores de la Construcción de Nueva Gales del Sur (New South Wales Builders Labourers Federation) junto con asociaciones de vecinos y grupos ecologistas frenaron la especulación urbanística en grandes ciudades, especialmente en Sydney. Estas ciudades australianas sufrían una ola de especulación inmobiliaria que comenzaba a inundarlas con grandes edificios para oficinas. Al mismo tiempo que se llevaban a cabo estas operaciones especulativas, la gente que buscaba una primera casa no la encontraba.
En este contexto, Jack Mundey, uno de los dirigentes de la Federación de Trabajadores de la Construcción de Nueva Gales del Sur exponía (Tully, 2004):
¿Para qué queremos sueldos mayores únicamente si tenemos que vivir en ciudades sin parques, despobladas de árboles, con una atmósfera envenenada por la contaminación y que vibran con los ruidos de miles de unidades privadas de transporte?
Las luchas contra la especulación urbanística se llevaron a cabo mediante las conocidas como “prohibiciones verdes” a la construcción o a la demolición por motivos medioambientales, sociales y de patrimonio. Los trabajadores de la construcción se negaban a trabajar en proyectos antisociales y antiecológicos, normalmente porque se lo pedían grupos ciudadanos organizados. De esta manera los trabajadores frenaron la gentrificación de los barrios obreros residenciales más céntricos. Llegaron a salvar más de cien edificios históricos y emblemáticos de Sydney, zonas verdes o con vegetación silvestre que quedaban como islas en medio de la matriz urbana, barrios enteros de clase trabajadora e, incluso, los jardines botánicos de Sydney que iban a ser transformados en un parking para la famosa Casa de la Ópera. Muchas de estas zonas salvadas por los trabajadores de la ola de hormigón especulativa son visitadas actualmente por miles de turistas cada año.
Entre 1971 y 1974 hubo más de veinte prohibiciones verdes en Sydney. Por aquel entonces, cerca del 70% de los trabajadores del sindicato eran inmigrantes, habitualmente los obreros con menor formación y que hacían los trabajos más duros y peligrosos. Muchos no hablaban inglés. Durante los años sesenta, el sindicato estaba dirigido por burócratas corruptos que no se preocupan de sus trabajadores, hasta que activistas de base afiliados al Partido Comunista Australiano y al Partido Laborista tomaron el poder tras una dura lucha de cerca de diez años. Tras este cambio, el sindicato impulsó en 1970 una campaña de huelgas pidiendo un aumento de sueldo y una mejora de las condiciones de trabajo. Los empresarios cedieron tras cinco semanas de huelga que les cogieron totalmente por sorpresa dada la cultura de inacción del sindicato hasta aquel momento. Durante las semanas de huelgas, los trabajadores ganaron mucha dignidad y autoconfianza y conocieron las posibilidades de la autoorganización, por ejemplo, para elegir a sus representantes directamente u ocupar su lugar de trabajo (Tully, 2004).
texto completo aqui
Bookmark and Share

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A Aquisição de uma segunda língua


 A AQUISIÇÃO DE UMA L2
(Algumas variáveis cognitivas e afectivas)
MARIA DE FÁTIMA A. CUNHA ARAÚJO

A investigação mais recente sobre o estudo de uma segunda língua confirma a hipótese de que os processos de aquisição (formulação inconsciente de princípios gramaticais) e de aprendizagem (o estudo consciente, de base cognitiva, da gramática) representam dois sistemas de interiorização do conhecimento da língua.
Por outro lado, e de acordo com um corpo de pesquisa cada vez mais volumoso, o grau elevado de insucesso no desenvolvimento da capacidade comunicativa na L2 (segundo idioma) deve-se fundamentalmente ao facto de as metodologias tradicionais terem considerado o estudo da língua como actividade intelectual, secundarizando (ou não considerando mesmo), entre outras, as variáveis afectivas.

Estamos perante uma viragem com implicações metodológicas profundas: a focalização desloca-se da formalização para os sentidos das comunicações genuínas, para as mensagens; a compreensão precede a produção; durante as actividades de aquisição os professores não fornecem feedback directo para os erros, de modo a não inibir a participação dos alunos em interacções comunicativas; nas primeiras fases de aquisição o vocabulário é mais importante para a compreensão do que as estruturas de superfície da sintaxe; as regras de gramática têm um lugar importante apenas na fase de edição. Para além de muitas outras.(....)

(...)O fracasso das metodologias tradicionais no desenvolvimento de uma capacidade comunicativa entre os estudantes de um L2 é por demais evidente. Fundamentadas no pressuposto da fragmentação da língua em unidades a ensinar/aprender, em termos de individualidade, e apoiadas numa perspectiva de aprendizagem mecânica, privilegia-se nelas o formalismo e a actividade meramente cognitiva, assente na monitorização permanente, inibidora da comunicação efectiva e consequente. (...)

texto completo
Bookmark and Share

quarta-feira, 26 de maio de 2010

'Melhores professores de inglês não são britânicos nem americanos', diz linguista


  Foto: Fernanda 
Calgaro/G1 
Para David Graddol, o ideal é que o docente fale a mesma língua do aluno.
Especialista diz que o ensino do idioma no Brasil tem décadas de atraso.

Fernanda Calgaro Do G1, em São Paulo


Ao contrário do senso comum, o melhor professor de idiomas não é o nativo, mas aquele que fala também a mesma língua do aluno. A vantagem desse profissional está na capacidade de interpretar significados no idioma do próprio estudante. Com a hegemonia ameaçada no caso do inglês, professores americanos e britânicos devem reavaliar a maneira como ensinam o idioma.

As conclusões fazem parte de duas pesquisas desenvolvidas pelo lingüista britânico David Graddol, 56 anos, a pedido do British Council, órgão do governo do Reino Unido voltado para questões educacionais.

No Brasil para participar de seminários sobre língua estrangeira, ele avalia que o ensino do inglês nas escolas brasileiras está muitas décadas atrasado em relação a outras nações e sugere que o país aproveite os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo para tentar correr atrás do prejuízo.

Durante 25 anos, Graddol foi professor da renomada UK Open University e atualmente é diretor da The English Company e editor da Equinox Publishing. Ele prepara um terceiro estudo, este focado mais na Índia, que será publicado até o final do ano. Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida ao G1.

G1 – Qual o perfil ideal de um professor de idiomas?
David Graddol -
O melhor professor é aquele que fala a língua materna de quem está aprendendo o idioma. Também é preciso ser altamente capacitado e ter um ótimo domínio do idioma, claro.



  • Aspas Muitas pessoas ainda pensam que os melhores professores são os nativos. Minha opinião é que elas estão erradas"
G1 - O sr. considera então que os professores nativos estão perdendo terreno para outros que falam também a língua do aluno?
Graddol -
Sim e não. O que acontece é que, usando uma metáfora, o bolo geral está crescendo, porque atualmente há cerca de 2 bilhões de pessoas aprendendo inglês ao redor do mundo. O fato de o Reino Unidos e os EUA estarem perdendo essa fatia de mercado é enganoso, porque a participação deles também está crescendo. No entanto, o bolo está crescendo mais e mais rápido. Em muitos países, há reminiscências românticas acerca do ensino de inglês. Muitas pessoas ainda pensam que os melhores professores são os nativos. Elas pagam inclusive a mais por isso. No entanto, minha opinião é que estão erradas. O que deve ser mudada é a maneira como o inglês é ensinado.

G1 - Como assim?
Graddol -
O inglês passou a ser encarado como uma necessidade. Muitos países se relacionam e fazem negócios entre si por meio do inglês, sem que nenhum deles tenha o inglês como primeiro idioma. Em muitos lugares, o inglês deixou de ser ensinado como língua estrangeira, como na Cinha e Índia, onde o inglês passou a ser considerado uma habilidade básica. Nesses países, os estudantes começam a aprender o idioma já nos primeiros anos escolares. A ideia é que mais tarde, quando atingirem o ensino médio, passem a ter aulas de outras disciplinas por meio do inglês. Historicamente, falar uma língua estrangeira era sinal de status. Agora, o que acontece é que as pessoas estão genuinamente tentando universalizar o idioma.

Matéria completa aqui
Bookmark and Share

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Writing tips from George Orwell


O texto completo de George Orwell em português você encontra aqui.

George Orwell has earned the right to be called one of the finer writers in the English language through such novels as 1984, Animal Farm, and Down and Out in Paris and London, and such essays as “Shooting an Elephant.”
Orwell expressed a strong dislike of totalitarian governments in his work, but he was also passionate defender of good writing.  Thus, you may want to hear some of Orwell’s writing tips.*
 A scrupulous writer, in every sentence that he writes, will ask himself at least four questions, thus:
  1. What am I trying to say?
  2. What words will express it?
  3. What image or idiom will make it clearer?
  4. Is this image fresh enough to have an effect?
And he will probably ask himself two more:
  1. Could I put it more shortly?
  2. Have I said anything that is avoidably ugly?
One can often be in doubt about the effect of a word or a phrase, and one needs rules that one can rely on when instinct fails. I think the following rules will cover most cases:
  1. Never use a metaphor, simile, or other figure of speech which you are used to seeing in print.
  2. Never use a long word where a short one will do.
  3. If it is possible to cut a word out, always cut it out.
  4. Never use the passive where you can use the active.
  5. Never use a foreign phrase, a scientific word, or a jargon word if you can think of an everyday English equivalent.
  6. Break any of these rules sooner than say anything outright barbarous.   
* From Orwell's essay“Politics and the English Language”

Fonte: www.writingclasses.com
Bookmark and Share

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ditados populares #3

Melhor previnir do que remediar - A stitch in time saves nine (Um ponto a tempo  economiza nove)



Confira mais alguns ditados populares com suas respectivas versões em inglês!
Dê uma olhada também nas na edição anterior. #1 / #2 
Pau que nasce torto, morre torto.
As the twig is bent, so is the tree inclined.
(Conforme se entorta o graveto, assim cresce a árvore.)
Roupa suja se lava em casa.
Don't wash your dirty linen in public.
(Não lave suas roupas íntimas em público.)
Quem não chora, não mama.
The squeaky wheel gets the grease.
(A roda que range recebe o óleo.)
Bookmark and Share